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19/02/2015

O que tem no seu home office?

Recentemente, consegui montar meu tão sonhado home office =). A ideia aqui é mostrar os exemplos de home office que podem existir no mundo, e de acordo com o perfil de cada pessoa. Eu sou bem reservado, gosto de ocupar pouco espaço e acho que, quanto mais compacto e otimizado, melhor, então: 


Em ordem:
1) Fones de ouvido Sony MDR-ZX300, preto
Não é o melhor fone que botei a mão, mas quebra um galho. Lado bom: sons razoáveis pelo preço. Lado ruim: parece que aumenta qualquer ruído externo ao nível "tem um dragão, dos grandes ,dançando no telhado de zinco da casa"

2) Notebook Asus S46CB
Best. notebook. EVA. Já fiz review dele, mas explicação rápida: Core i5 2,7 Ghz, 6 GB de Ram, 524Gb de HD e placa de vídeo dedicada. O lado bom dele: é a melhor máquina que podia comprar com meu limite, é altamente upgradeável e tem 2 HDs embutidos. Lado ruim: alguns upgrades são travados (nada de melhorar o processador, por exemplo), e o SSD só serve para cache (algo a ser resolvido em breve)

3) Teclado Bluetooth Genérico de Banquinha da Paulista
Comprei pq tava numa época de fazer muito curso, então pareava esse treco com o galaxy note que tinha. Quebrava um galhão na época; hoje só está aqui pq eu *ainda* não achei um teclado ABNT2 que NÃO tivesse aquele tecladinho numérico, pq preciso de espaço para deixar a Wacom nele.
Lado bom: é ótimo para emergências, ocupa pouco espaço e come pouca pilha, Lado ruim: é barulhento demais, parece uma morsa, bêbada, parindo de tanto barulho; e não tem Ç nele. Cópia genélica da Apple, né?

4) Tablet Wacom Bamboo
Comprei logo que entrei no R7, o pessoal lá na época usava essa porrinha e eu queria me adequar a eles ( HÁ, até parece). Com o tempo, acabou ficando parada e agora volta a ativa; ou pelo menos fica ali sempre que eu preciso.
Lado bom: dá para desenhar com muuuuuuito mais fluidez. Lado ruim:não tem borracha integrada na caneta, e as às vezes o driver parece que dá uns bug loco de não identificar a caneta.

5) Microsoft Bluetooth Mouse 5000
Comprei no ML faz uns 3 anos, e tem me acompanhado desde então, seja para as jogatinas de Diablo ou Borderlands, seja para trabalhar. Atualmente tá meio barulhento na rodinha, coisa de mouse velho mesmo. Tem uma área emborrachada que é uma delicia deixar os dedos ali.
Lado bom: consumo de energia baixo (a pilha recarregável costuma durar duas ou três semanas), conforto e ergonomia acima da média. Lado ruim: podia ter uma bateria built-in; e opção de funcionar pela USB. É um saco ficar levando esse mouse de um lado para outro e *ainda* as pilhas e o carregador delas.

6) Monitor Dell P2214H
O novo brinquedinho do papai aqui, chegou hoje e já foi colocado em uso. Painel IPS, 87% do Adobe RGB, hub com 4 portas USB, entrada VGA, DVI-B e DisplayPort, fácil instalação e com essa base que permite regulagem de altura, ajuste horizontal e de inclinação. Tem tanta tela nesse negócio que acho que algum sem-terra vai invadir meu monitor,  falando que aqui tem área improdutiva
Lado bom: é uma tela de 21'' FullHD, a densidade dos pixels é maravilhosa; e o painel IPS tem um tratamento e contrate de cores melhores que o vídeo built-in do notebook, fora o fato dessa tela ser a mesma usada nos iMacs; e o preço é um dos melhores que se pode achar. O lado ruim: não tem HDMI, o que não é um problema para mim; a USB é a 2.0, muito embora eu não faça transferências para HDs externo com regularidade


Não listados na foto / não aparecem
HD externo Samsung M3
Precisava de um para fazer backup. 1 tb de espaço (imagina encher tudo isso de pornografia), por um preço razoável. O lado bom é que foi barato; o lado ruim é que não posso abrir esse maldito case e colocar outro HD nele, que o driver reclama. Saudades do meu antigo case de HD... (que deve estar perdido aqui pela casa)

Samsung Galaxy Note Tab 10.1 (2012)
Companheiro de viagens onde não quero / não preciso usar o notebook e preciso de uma tela maior que a do celular. Serve também de computador auxiliar para o note, pois consigo programar nele e ainda usá-lo como servidor. Também serve de caderno de anotações, sketchbook e caderno para cursos em geral (odeio desperdiçar papel), e se eu colocar um SIM nele, faz ligações. Aceita cartões de memória até 64 gb e tem um cabinho OTG que dá para plugar qualquer acessório nele. Até um iFuck. Também tem um IR e sintonizador de rádio, só não sei se era AM-FM ou só FM. Resumindo, é tipo meu segundo computador. O lado bom: faz tudo isso aí descrito, e por ser Android, consigo expandir o uso dele. O lado ruim: a Samsung abandonou ele no Android 4.3, essa touchwiz dela é pesada e ele faz tudo aquilo em cima, mas não faz café.

iPhone 5C Branco
Embora eu goste dos dois sistemas, tive experiências traumáticas o suficiente com o Android no celular para saber que, como sistema mobile, aquilo não presta, e não há cristão que me convença do contrário. Ele apenas... funciona. Sem travar. O mínimo que se espera.
O lado bom: funciona, tem larga oferta de aplicativos, não existe concorrente a altura do iPod.app. O lado ruim: a bateria não dura nada; a Apple nunca vai liberar o uso de cartões de memória; o compartilhamento de coisas, ainda que tenha melhorado, come muuuuuuita poeira do Android; e a semi-dependência do iTunes.


É isso. Foram alguns anos planejando, montando, trocando e atualizando equipamento, mas posso afirmar: finalmente eu tenho meu home office dos sonhos

15/02/2015

Qual o seu gasto de energia?

Fi-lo porque qui-lo, e pq eu simplesmente não achei nenhuma informação nesse planeta, chamado internet, que ajudasse a calcular essas informações.
Tem *alguns*eletrônicos aí. Vou atualizar essa lista em algum dia, mas até lá, já dá para se divertir um pouco ;)
Foi montado usando jQuery* e mais algumas técnicas que conhecia há algum tempo, mas não aplicava muito na prática, devido a falta de tempo para me aprimorar nelas.

*Eu sei, mas acredite, manipular DOM com ele é bem mais fácil.

08/12/2014

[REVIEW] Ultrabook Asus S46CB

Eu sei que esse é o meu quinto notebook em 1 ano, mas acredite: nesse eu paro. Todos os outros tinham algum probleminha, faltava algo, pareciam um computador incompleto.

Os problemas eram dos mais variados
-Faltava um processador mais eficiente (aquele LG)
-Faltava um processador mais decente E uma placa de vídeo E a possibilidade de aumentar a RAM (o Mr. White)
-Faltava uma placa de vídeo decente E o processador era soldado na máquina E o teclado era inglês E não tinha Bluetooth E as cores do monitor ficavam meio lavadas (aquele NpQx11, doravante "REBOLOSA")

E eu sou fresco, sempre quero o melhor, e de preferência, pagando menos. O básico de toda pessoa capitalista, diga-se. Mas tinha aquietado o facho com a Rebolosa, principalmente depois de colocar um SSD da Corsair e um adaptador caddy no DVD, ficando com um Core i5 com 6GB e 120SSD + 650 HD.

Tava bom, não tava não?

Não, não estava. Tinha tudo aquilo em cima. E incomodando diariamente.

Porém, eis que vem a Black Friday. E com ela, esse modelo de ultrabook: Asus S46CB. Na verdade, esse foi o 5 ou 6 modelo de notebook que boletei antes de fechar o martelo, todos eles variando entre Core i5 de 3ª ou 4ª geração e 6GB de RAM no mínimo. E que tivesse DVD, não que fosse usar, mas porque ia arrancar essa joça e colocar um segundo HD, se fosse a necessidade.

Mas o que me fez optar por esse ultrabook? Vamos aos meus requisitos minimos:
- No mínimo um Core i5 3ª geração com 6GB de RAM. Ninguém merece aquela Intel HD Graphics HD 3000 da 2ª geração.
- Mínimo de 2 USB 3.0, essa joça vicia.
- Placa de vídeo de 128bits com 2gb de RAM GDRR5, mas eu aceitava uma DDR3 mesmo.
- Corpo de alumínio
- TEM QUE TER BLUETOOTH e ser Sony por dentro
- Pesando menos de 1,8 kgs
- Tela de até 14''
- Windows 8, por que desenvolver para Windows Phone no Windows 7 é quase uma insanidade
- Custar até R$1500.

E as minhas necessidades? As mais variadas possíveis:
- Carregar essa joça para cima e para baixo
- Rodar Photoshop, Illustrator, Flash, After Effects, Sublime Text 2, Blender, Edge Animate e Visual Studio. Sim, eu sei, programas diferentes demais, mas acredite, eu não cheguei aonde cheguei ficando focado apenas em um conhecimento.
- Aguentar o Ruby para poder compilar SASS
- Rodar Borderlands 2 no Medium ~ Full, necessidade básica de qualquer homem.

Já havia testado esse ultrabook na Fast Shop, mas naquelas: custava quase 3 mil. Eu gasto 3 mil em uma viagem para Jericoacoara. Em roupas. Em upgrades para o carro. Não em um fuckin' laptop, amigo.

Então, deixei para lá, e chegou a Black Friday, notebook pela metade do preço no boleto... bom, peguei. Um pouco mais caro do que estava disposto a pagar, (coisa de 55 reais, na Black Friday).

Abri algumas exceções para esse ultrabook: a placa de vídeo é com DDR3, o peso dele é de 2 kgs com a bateria e tem 1 USB 3.0. Ainda assim, considero uma compra com excelente custo x benefício, perdendo apenas para a versão com i7 e 1 tera de HD desse Ultrabook.

Primeiras impressões
O ultrabook é leve, incrivelmente leve. E o corpo em alumínio, bem... é algo incrível. Sobe o seu nível de exigência, depois do plástico de má qualidade da LG. E é frio, agradável ao toque - não tanto quanto aquele que a Apple usa, mas ainda assim, agradável.









A fonte é diferente, toda quadradinha, e o fio é curto; eu gostei, mas a Ari, que pegou o mesmo modelo, achou ruim.


Usando a máquina
O boot inicial, depois de configurar inicialmente o Windows, foi de 20 segundos. Nada mal, se considerar que o sistema esta instalado em um hd comum (e não no SSD, que é de 24 gb e só serve para armazenar os arquivos mais usados). Após mais meia dúzia de upgrades, fui começar a usar a máquina.

Um detalhe inconveniente foi a instalação do PhotoChoppe CC 2014: por alguma razão, dava pau na compatibilidade com a placa de vídeo on-board, e o Photoshop fechava assim que abria. Não havia upgrade do Windows, da Intel ou até da NVIDIA que fizesse esse problema parar. Tive que desabilitar o vídeo on-board no gerenciador de dispositivos mesmo. Depois de fazer o upgrade gratuito para o Windows 8.1, instalar o pacote do 8.1 pro E reabilitar a vídeo onboard, o photoshop parou com a putaria e passou a funcionar com a vídeo on-board. Dos males, o menor =D

Como o processador é de ultrabook, isso quer dizer que ele roda em baixas velocidades (1,7 ghz) e vai até 2,6 ghz conforme a necessidade. Raramente chego a tudo isso, e esse negócio ajuda a economizar a bateria (e a revitalizar o pesadelo da época dos ULVs da época dos core 2 duo). Que, diga-se, em uso pesado, com downloads constantes, brilho no máximo, 10 ou 15 abas abertas no Chrome, mouse bluetooth e fazendo alguns desenhos no Photoshop (naquela hora com a placa de vídeo onboard desligada), durou 3 horas. Acho que, se eu pegar leve, pode chegar a 4 horas.

Borderlands 2 rodou em full, o que considero bom; esse jogo costuma usar algumas cutscenes em tempo real, costuma exigir um pouco de vídeo. Só um pouco, o suficiente para pedir 5 gb de RAM quando você não tem um vídeo dedicado.

É muita memória, manja?

Tirando isso, testei mais alguns jogos que tenho aqui e todos rodaram liso. Acho que meu Xbox achou um concorrente à altura... Afinal, tenho mais amigos na Steam, e jogos, do que na Xbox Live.
Outros softwares que rodaram liso aqui foram o Edge Animate ( adeus produção de artes interativas na mão! Bem vinda interface gráfica!) e o After Effects. Rodou esses aí, roda o Blender numa boa.

Durante o uso, notei que a máquina esquenta pouco; o que, alias, é uma das melhores vantagens dos Core I da 3ª geração em diante. O aquecimento é quase nulo, se comparado aos Macbooks (que não sei o que a Apple faz para superaquecerem o topcase...). Entretanto, ele ainda esquenta, mas menos do que alguém realmente está acostumado, principalmente se a pessoa estivesse usando um computador pré Core I.

E foi esse mar de rosas todo?
Claro que não :)

Primeiro foi o peso; achei que para um ultrabook, 2kgs é peso demais. Entretanto, essa impressão inicial passou quando levei o note na mochila. Comparado ao meu antigo NpQx11, esse ultrabook é uma pluma

Outro problema, já citado, foi a incompatibilidade do Photoshop com a vídeo onboard e os subsequentes travamentos que tive no computador inteiro ao desativar ela. Eu estava seriamente duvidando da minha capacidade de configurar um computador. Atualizado os drives, parou com a putaria, mas algo me deixou encafifado: o travamento quando ficou na vídeo offboard.
Tecnicamente isso não deveria acontecer, certo?

Um outro, culpa do SSHD, foi a demora em abrir alguns programas; mas isso é do software que controla o HD, então tenho que esperar ele se acostumar com os programas que mais uso. Percebi algumas rebarbas no topo do monitor, que sairam depois de alguns dias, e uma pequena rebarba plástica na base da carcaça do note. Não é algo que incomoda, você não fica passando o dedo ali o tempo todo para perceber isso. Mas é algo que incomoda, principalmente depois de saber que a máquina custava quase 3k.

E o último problema foi o trackpad. Não sei o que acontece com as máquinas com Windows 8, mas o trackpad sempre, sempre dá pau em alguns aspectos, até resolver funcionar direito. No dia em que escrevi esse review, ele estava com um bug bizarro de atrasar o scroll por 4 ou 5 segundos, uma eternidade quando se navega na internet. Reiniciei algumas vezes e limpei alguns programas da memória e presto!, voltou a funcionar normalmente.

[UPDATE]
Algumas especificações de hardware que descobri ao longo desses últimos dias:
1)O HD NÂO é um híbrido; o ultra tem, de fato, um SSD mSata half size de 24 gb. Não dá para instalar muita coisa nele, mas dá para trocar essa peça por um de capacidade maior, manter o HD na baia original E MANTER O DVD, ou colocar um caddy no lugar E COLOCAR OUTRO HD.
O único porém é que SSD mSata Half Size simplesmente não é vendido no Brasil em capacidades maiores. Um de 120 gb sai por 300 reais no e-bay, mas naquelas: pode parar na alfândega e ficar meeeses nela até ser liberado.

2)Ele tem 2 pentes de memória RAM, sendo que um é quase inacessível. Yep. Ele fica dentro da carcaça do note, não dá para abrir a tampa traseira e trocar ele. O lado bom é que as memórias são 1600mhz. Achar um pente de 8gb nessa frequência não é difícil.

3)O Bluetooth e o WiFi desse ultra estão entre os melhores que já testei. Vivo usando um mouse bluetooth + headset bluetooth; em todos os aparelhos que testava, eles perdiam a conexão o tempo todo. Com esse, eles ficam conectados o dia inteiro. E o WiFi raramente cai, geralmente eu tenho mais problemas no roteador do que com a máquina perdendo sinal.

[UPDATE EM 20/06]
Troquei um dos pentes de memória por um de 8gb, coloquei um SSD Samsung EVO 850 no lugar do HD e o HD antigo, no lugar do DVD. Agora tenho um notebook com TRÊS HDS, uhul \o/.
O boot do Windows Pro passou de 40 segundos (os 20 lá em cima estavam errados) para 26 segundos; o tempo de abertura da maioria dos programas fica, em média, em 5 segundos em média.
Só o HD original desse notebook teve que ser formatado no linux, já que a Western Digital fez o desfavor de travar as partições antigas (nada que um bom Unix não resolva).

Outras observações menores
1) Se ficar entrando e saindo do em sleep mode, uma hora dá pau no wi-fi, navega de forma intermitente. Daí, só reiniciando mesmo.
2) Se remover todo o crapware que a Asus põe na máquina, ela melhora o desempenho em 20%, em média.
3) Esse foi o único notebook que usei recentemente em que o wi-fi não cai quando conectado em um segundo monitor =D. Em compensação, os programas ficam um tiquinho mais lento que o normal.

Conclusões finais
Essa é uma das melhores máquinas que já botei a mão: tem um hardware muito bom, não custou tanto (graças que existe a Black Friday), o corpo é de alumínio (= mais resistente e bonito) e a tela funciona direito (e não apresenta cores lavadas como alguns outros notebooks). Excluindo alguns probleminhas que tive no começo do uso do ultrabook, e que foram corrigidos sem muito trabalho meu, estou muito satisfeito com o ultrabook;

Entretanto, não recomendo a compra fora de promoções: passada a Black Friday, ele subiu para mais de 2500 na maioria dos varejistas; é um preço alto demais para uma máquina que usa um processador de 3ª geração e uma placa de vídeo da geração anterior (porém, melhor que as atuais que a NVIDIA vende, pelo que sei). Por esse preço acha-se máquina mais atualizada,porém, com menos poder de processamento ou menos HD.

09/11/2014

Como personalizar seu Kobo

Daí que percebi que a Ariane estava lendo muitos e-books. Muitos mesmo. Então achei melhor que ela tivesse um e-reader, por que ler em um desses costuma ser mais confortável que olhar horas e horas em uma tela de AMOLED jogando luz na sua cara o tempo todo.

Então escolhi um Kobo para ela - geralmente é difícil de eu escolher um eletrônico para alguém, por que eu raramente sei qual é a necessidade daquela pessoa. Mas achei que essa seria a melhor opção para meu pedaço de céu: ele é mais personalizável, expansível e fácil de alimentar. Sério, dá para colocar quase qualquer arquivo de leitura nele (pdf, epub, etc), ou converter com o Calibre.
Só isso já é uma tremenda liberdade, não depender de apenas uma loja para colocar coisas no seu eletrônico favorito.

(fiquei com essa opinião depois de comprar o Photoshop Touch para tablet, por 5 conto, na Amazon App Store. Na Google Play ele custa obscenos 30 reais).


Mas ainda que seja um excelente aparelho, ainda faltam algumas coisas nele, como por exemplo, mudar a capa da tela de descanso, ou um "modo noturno". Pois bem, não falta mais!
Após algumas pesquisas e testes*, descobri como fazer isso.


Mudando a tela de descanso
Muito simples:
1) Conecte seu Kobo ao seu computador
2)Abra a pasta ".kobo"
3)Abra o arquivo "affiliate.conf"
4)Mude o valor de "affiliate" de "LivrariaCultura" para "Kobo"

Presto! Fácil, rápido e indolor


Habilitando o modo noturno
"Modo noturno" é a forma de dizer "fundo preto com texto em branco". É bem mais fácil e confortável de ler, aquele fundo branco de todo programa de leitura costuma irritar os olhos (além de refletir a luz mais facilmente). O modo noturno absorve a luz, em ambientes escuros o brilho do seu Kobo vai diminuir o incômodo às pessoas a sua volta - especialmente se você tiver lendo na cama com seu parceiro ao lado.

Para habilitar o modo noturno, o método é um pouquinho mais complicado que trocar a capa. Você precisa baixar um desses três arquivos, de acordo com o seu firmware:
Versão 9a (para firmware até 3.1.1)
Versão 12a (para firmware até 3.2.0)
Versão 13a (para firmware 3.3.0 até 3.11.0)

Depois:
1)Conecte seu Kobo ao computador
2)Abra a pasta ".kobo"
3)Jogue lá o arquivo "KoboRoot.tgz" da pasta "installer", de acordo com a versão do firmware do seu Kobo

Não precisa se preocupar com jogar o arquivo errado no seu Kobo; ele não vai funcionar, mas não vai estragar seu Kobo.
Depois de jogar o arquivo, desconecte seu Kobo e deixe a mágica acontecer. Ele vai reiniciar automaticamente, e depois o modo noturno estará habilitado. Para deixar seu Kobo com a tela escura, basta apertar o botão de iluminação por 1 segundo (ou o botão de Home, no caso do Kobo Touch) e sua tela fica escura :)


Essas são algumas opções de personalizações que existem, como habilitar estatísticas de leitura, entre outras. Cabe uma pesquisa própria (e assunto para outro post). 

*Isso costuma amedrontar a maioria. Por que as pessoas costumam ter medo de fazer testes? Testes são bons, até a GLaDOS concorda comigo.

20/10/2014

Por que voltei ao iOs

Quem me conhece sabe que defendo com unhas e dentes algo. Também sabe que, se eu perco o interesse por alguma coisa, é muito difícil de voltar a me interessar - em geral, perco o interesse quando as desvantagens superam, e em muito, as vantagens.

Como, por exemplo, minha relação amor x ódio ao iOs e ao Android.

Antigamente eu gostava do iOs. Amava esse sistema, pela estabilidade, apps exclusivos, beleza do sistema e por aí vai. Nem curtia tanto pelo jailbreak, apesar de isso ser mandatório na época - pobre que não tinha cartão de crédito para comprar joguinhos. Sabe aquelas promoções de apps grátis? Me esbaldava em todas e era um verdadeiro rato dessas promoções. Mas, como tudo que é bom dura pouco, chegou num ponto em que o iOs simplesmente... cansou.
A mesma cara do sistema. Praticamente nenhuma novidade relevante no sistema, desde o primeiro iPhone até o iPhone 4S, que não fosse mera perfumaria. Então cansei.

Daí resolvi experimentar o Android.

Pior.decisão.da.minha.vida.no-que-se-refere-a.mobile.

Durante um tempo, foi bom, admito. Colocar a skin que eu quiser? Facilidade para hackear o sistema? Transferir foto por Bluetooth? Usar cartão SD? Uhul \o/


Mas, novamente, tudo que é bom dura pouco. Dessa vez, durou bem menos que a lua de mel com o iOs.
Nem vou falar no caso das skins pesadas dos fabricantes - usei o Motorola Milestone 2 e o Galaxy Note 2. O que pega aqui são algumas atitudes irritantes:
-O sistema de notificações é horrível. Apesar de ter uma central de notificação, sempre que chegava alguma notificação, por exemplo, eu tinha que ir até essa central. Não havia, sei lá, uma mãozinha indicando quais apps haviam mensagens para mim. Fora que não ficava uma notificação na lockscreen :/

- Ainda nas notificações, um dos problemas mais chatos era que não havia forma de proibir uma notificação. Mesmo que o app permitisse. O foursquare, por exemplo, eu deixei de usar por um bom tempo por causa disso - eu desabilitava a notificação no app, e elas continuavam vindo. Tive que fuçar até o fundo do aparelho para conseguir desligar isso, mas olha: se fosse para mexer nas entranhas do sistema, eu continuava no iOs que era melhor, pelo o jailbreak era centralizado.

- Bugs, bugs e mais bugs. Nem me incomodava com o fato de apps travarem, por exemplo - a menos que fosse algo recorrente, por que aí sabia que era a app, e não o sistema. Mas os bugs eram muitos. Dois exemplos:
1) O Milestone 2, por exemplo, tinha um bug bizarro cujo horário era diferente na lockscreen, na topbar e no app nativo de previsão do tempo. Fosse questão de minutos eu nem me importava, mas eram algumas horas mesmo
2)Já o Galaxy Note 2, volta e meia dava algum bug bizarro que o celular inteiro travava. Não era apenas na execução de um app; era constantemente, às vezes eu havia acabado de reiniciar o celular, esperado alguns minutos e tentado desbloquear a tela.

- O player de música era uma experiência sofrível. A maioria dos outros apps então, nem se fala. Dava desgosto ver a falta de cuidado com a qual a maioria dos apps são construídos.

- A insegurança em relação as atualizações do sistema me davam medo :(

- E o problema mais grave de todos: do nada, a Samsung começou a me mandar publicidade. Sugestão de app, recomendações, sei la. Chame do que quiser, mas para mim, é publicidade. O problema é: eu paguei por essa joça. Publicidade você coloca em produtos "gratuitos" ( tipo, navegar no R7, por exemplo), para ganhar dinheiro em cima - e não em um produto pago. Não foi um app. Foi.o.sistema.operacional.
O princípio aqui é: se tem publicidade envolvida no meio, você deixou de ser consumidor e passou a ser um mero produto daquele sistema. Eu aceito ser um produto do Facebook, do UOL, do Gmail, por que são serviços gratuitos, e eles precisam ganhar dinheiro com algo.
Mas não aceito publicidade em um celular, vindo diretamente da fabricante. Nem de um paywall como o da Folha e o do Estadão, por que, mesmo assinando esses serviços ("pagando" para usar os mesmos), eles continuam exibindo publicidade para mim. Simples.

Enquanto isso, o iOs evolui. Deixou de perder para a concorrência, e passou a acompanhar ela, mas em uma situação melhor - como sempre aconteceu com a Apple. Quando saiu o iOs 7, eu cogitei seriamente voltar para o sistema, mas relatos de problemas com o iPhone 5 (como o descascado do case) me impediam. Então, quando a Apple lançou os iPhones 5C e 5S, eu fiquei seriamente tentado.
Daí, esses dias, achei o BrUsed e comprei meu iPhone por lá :).

As vantagens do iOs em relação ao Android:
-Mais apps exclusivos
- A qualidade dos apps é notável. A estabilidade idem
- NOTIFICAÇÕES NA LOCKSCREEN! PLAYER DE MÚSICA NA LOCKSCREEN! APPS AVISANDO QUE TEM NOTIFICAÇÃO!
- Falem o que quiser, nada supera o iPod em players de música.
- A câmera continua sendo melhor que a maioria dos concorrentes;
- É compatível com minhas USBs 3.0 :)
- Apenas... funciona. É isso que queremos, certo?

E para ninguém falar que sou imparcial, as desvantagens do iOs:
- Não tem SD :(. Lotei os 16gb do aparelho em 20 minutos de uso.
- Até hoje a Apple não permite que possamos definir o programa padrão para algo. Particularmente não curto o Safari, e navego muito no Face; então, ao clicar em qualquer link do Facebook, automaticamente ele vai para o Safari :(
- A personalização é bem baixa. Melhorou muito em relação ao que era, mas continua pouca.
- Sair de uma tela de 5,5'' para uma de 4,5 ainda me dá um pouco de claustrofobia.
- Fale bem o que quiser do Retina Display, ele nunca vai superar uma tela Super AMOLED. Os pretos parecem que ficaram cinza (ou o Feedly deixou a cor cinza no iOs...)

Tirando esses problemas (que não são tão graves assim), ao meu ver, o iOs continua sendo melhor que o Android. Talvez seja pau a pau com um Android Stocked, ou pouco alterado, como os do Moto G e os Nexus; mas ainda assim, é bem melhor.

(Btw, agora jogo infinity blade de novo :D )