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05/08/2009

A problemática do funk

Eu não tenho o menor problema com o funk como le gusta em si. Aos meus olhos, cabeça e ouvidos, é apenas mais um meio de deixar uma garota excitada na hora da trepação - fato este comprovado por mim há algum tempo atrás (acredite, funk dá um gingado pra garota que você cai de pau duro. Literalmente).

O problema do funk não é a filosofia do gozo que eles prezam, muito menos o ritmo de "baixo calão". Primeiro, porque a cultura do gozo é algo que já existia desde a época do Kama Sutra - quem já leu o Kama Sutra sabe que é uma filosofia de vida, não um guia de posições eróticas para contorcionistas entusiastas. E façam-me o favor, vocês vivem para fazer sexo, então me poupem da hipocrisia de que a carga sexual do funk é chocante, porque ela o é apenas nos cabeças fechadas desse mundão de meu deus.


O problema do funk são as pessoas.

Veja bem, nem me refiro ao baile em si. Show de rock pode ter tanta putaria quanto um baile funk, e geralmente aqueles solos intermináveis de guitarras conseguem ser piores do que ouvir um "A BUCETA É MINHA E EU DOU PRA QUEM EU QUISER". Aqueles solos que de tão agudos desligam o seu cérebro, e quando ele é terminado, todo mundo comemora.

Eu me refiro às PESSOAS mesmo. Funkeiro é uma desgraça, conseguem ser piores que os metaleiros. Alguns superam até o pessoal do hiphop vida loka pirituba atitude humildade mano. Especialmente quando resolvem colocar o som deles numa altura incrivelmente alta para o carro que eles usam - geralmente um Vectra ou coisa pior, como um Golf 96. Tudo isso em pleno domingo, em que você está em casa, sozinho, ouvindo música com fones de ouvido num tom mais baixo.

E ainda acham que você deve ouvir isso de bom grado com um sorriso no rosto e uma ginga na cintura.


Por isso eu sou a favor de jogarem napalm nas favelas. Ou melhor ainda, usar funkeiro como bomba de nitroglicerina no senado. Faz assim: pega meia dúzia de funkeiros, amarra-se dois ou três potes cheios de nitro, coloca-se na frente do senado e bota uma Kátia Boladona ali. Aproveita-se o calor e faz-se um churrasquinho.

Afinal, churrasco é algo melhor que funk.










Guilherme costuma dar um tapa na bunda da garota e dizer "VAI POTRANCA!"