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17/10/2008

Dell Studio 17''

Obs: antes que venham perguntar, não, a Dell NÃO está me pagando por escrever esses reviews. Adoraria MUITO que isso acontecesse e tals, mas como ainda não é possível, eu simplesmente escrevo por achar o produto bom mesmo.

Ok, colocado isso acima, vamos lá. Hoje, 16/10/2008, tive a chance de botar as mãos num Dell Studio 17’’. Seguindo o mesmo padrão do meu primeiro review, vou falar da minha experiência como usuário – a parte técnica chata eu deixo para os geeks e aficcionados de plantão procurarem no Google.

Melhor ainda, deixo essa parte para esse pessoal aqui

Entonces, vamos ao review. Estava eu no shopping Eldorado, bebericando um café na Starbucks local e amaldicionando o fato de não conseguir conectar no link aberto que pelo ali sempre. Puta falta de consideração com o pessoal que chega nesses lugares e...




... se a galera de lá lê esse blog, eu to fodido.

Voltando, estava eu bebericando um café quando chega um cidadão com um nariz mais em pé que o meu [isso é possível?]. De longe antipatizei com a criatura, mas não dei tratos à bola. Se eu fosse alguma bichinha louca, ou uma mulherzinha, iria escrever algo sobre isso. Apenas pensei “deve ser mais um playboizinho metido à besta que freqüenta essas coffes shops e acha que é a última moda no Brasil.”.

Eis que o cidadão abre a mochila e saca o Dell Studio 17’’. Para que DIABOS UM CIDADÃO LEVA UMA IGNORANCIA DE 17’’ em uma coffee shop eu não sei, mas de longe deu pra ver que era um treco lindão

E eu tava sem lente.

Pois bem. Consegui a conexão com a internet, levantei com a cara e coragem pro cidadão e perguntei:

-E AÍ SUA BICHA! Esse é um Dell Studio?
-Sim :)
-Wow
-Curtiu?
-Muito. Gosto desses notes da Dell e tals.
-Achei esse seu note bonitinho. Posso ver?
-BONITINHO O CARALHO, FILHO DA PUTAPode, mas eu quero ver o teu também.
-Tá!

Pessoas simpáticas e solícitas me soam estranhas no mundo, mas foda-se. O cara tava com um note importado em mãos e foi maluco o bastante para deixar eu fuçar à vontade nele.


Tive excelentes impressões sobre esse note. O brilho do LCD, por exemplo. Ajustável como o do Inspiron, mas com uma distribuição de cores mais uniforme em todos os ângulos. Praticamente deitei a tela do cidadão e não senti muitas diferenças nas cores. Ponto positivo para a Dell :D. A tampa me pareceu um tanto frágil [impressão essa confirmada pelo review do pessoal do link acima citado]

Essa linha, a Studio, tem uma coisa que os Inspirons deixaram a desejar: uma trava de fechamento. Não me agrada a idéia de ter meu garoto balangando o LCD enquanto eu caminho por aí, uma vez que ele fica fechado graças a uma leve pressão de molas. Os da linha Studio não sofrem disso, grazadeus.

A frente dele é completamente lisa, diferente do meu – ele tem duas saídas de som frontais. Anyways, a frente dele vai afinando, fica mais confortável de usar. O teclado é completamente macio, tal qual o inspiron [acredito que isso seja um padrão na Dell, é o quarto ou quinto note deles que eu vejo ter isso]. Não produziu ruído nenhum, além de ter um teclado numérico separado [como isso faz falta :/]. E sim, antes que vocês perguntem, ele pareceu selado, igual o meu. Mas eu não ia jogar água no teclado do cara para confirmar o teste.

Insanidade tem limites e eu faço isso com minhas coisas apenas :P
A linha Studio tem os mesmos controles do Media Direct que tem no Dell, com a vantagem de ter um botão de ejetar o DVD / cd que está na baia [que eu adoraria que tivesse no meu].

Quanto ao touchpad,ele segue o mesmo padrão dos inspirons. O problema é que o modelo do cidadão tinha um tempo de resposta de uns 0,002 segundos. Nada que um aumento de sensibilidade não resolvesse, mas a Dell precisa se ater a esse ponto. É irritante arrastar o dedo e perceber um “delay” no mouse que insiste em ficar parado na tela.
Deu vontade de socar o case do note :D.

A, as caixas de som. Não pude avaliar, mas me pareceram de mais qualidade que as do inspiron. Fico devendo essa, povo.

Conexões. Uma coisa que foi decepcionante é que esse notebook é um tanto “pesado”, mesmo para os padrões de 17’’. Deveria ter mais conexão nele, mas ele tem tantas quanto o Inspiron 1525: 4 portas USB, uma VGA, uma HDMI, Express Card, rede e IEEE [ieeeeéiéié!]. Um dos pontos positivos foi o leitor de DVD deles. É igual aquels do Mac, que você apenas coloca o cd dentro e ele puxa o cd.

Do Mac ou igual os dos carros, você quem escolhe como comparar.

Um dos pontos que adorei foi o leitor de digitais do garoto. Segurança nunca é demais, certo? Eu supus que a placa de vídeo do cara [ que fiquei sabendo depois que se chamava Rodrigo] era uma foda, já que o cara tava com Call of Duty 4 instalado. Whatever, não ligo para jogos, mas uma placa de vídeo foda ajudaria e muito na renderização de alguns vídeos e animações :P.

Sobre o aquecimento, o cara tava com um core 2 duo. Não me pareceu muito quente no colo [nisso a gente já tinha ficado uma hora trocando figurinhas], de forma que minhas bolas não superaqueceram nem comprometeram meus níveis de fertilização. Em suma, fica relax Ari. Eu ainda sou um macho reprodutor ;).

O problema ali foi a bateria. A de nove células, rodando tudo aquilo e no brilho mínimo durou apenas uma hora e dez minutos.Pouco, muito pouco, mas eu considerei que a porra do note tinha 17''.

DEZESSETE POLEGADAS. Mó ignorância,mano. Mas me pareceu tão “leve” quanto meu inspiron, talvez um pouco mais pesado. Anyways, eu não tenho a menor noção de peso mesmo :D


Veredito final: eu recomendo, se você quer um notebook para aplicações multi mídia e não é um Mac fag. É um substituto ótimo para o desktop, e se você quiser pagar uma de cool decorador, pode montar um barebone [acredite, esse note tem uma capacidade FODIDA de HD] na sala de estar, junto com seu home theater, e deixar ele de tampa fechada. Fica foda++

PS: não tem fotos pq o cara não deixou eu tirar. Sei lá, medo de ser assaltado ou abuso meu de intimidade. Já imaginou, fotografar o minino dele assim, sem mais nem menos? nananinanão

[sarásmo]
E Dell, por favor, me pague por falar bem dos seus produtos. Ou me dê um notebook de graça, como já fizeram [/sarásmo]

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