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31/01/2007

Cerimônia Presidencial (ret-con: enredar fatos passados de forma [i]lógica)

ATENÇÃO: texto de caráter puramente humorísto e/ou filho da puta. Portanto, qualquer federal que ler isso deverá ter essa informação em mãos na hora de ir me prender

Minha ousadia não conhece limites. Como todos sabem, fui um privilegiado pelas bolsas do PROUNI. E, devido a isso, fui convocado gentilmente para uma cerimônia presidencial - a gentileza foi tanta que vieram me buscar em casa com um jipe das forças armadas nacionais, e alguns caras armados para me manter seguro. Na verdade, achei que era para evitar de eu fugir...

No caminho, o jipe foi raptado pelos terroristas árabes que adoram caçar jornalistas. Levei uma pancada nas cabeças e, com uma puta dor entre as pernas, desmaei. Acordei estando num avião, e todo mundo preocupado com o piloto. Me livrei de meus perseguidores e percebi que o boing seguindo caminnho para dois prédios, muito parecidos, grandes, um ao lado do outro, com um piloto amalucado com poucas pretensões de desviar deles. Chutei alguns terroristas, peguei uma mochila que estava pendurada, peguei a minha mochila e saltei... puxei uma cordinha e ouvi um cara gritando do avião:
-O filho da puta, devolve minha mochila!!!

Com o mar ficando cada vez mais próximo, resolvi fazer algumas manobras afim de diminuir a pressão da água no meu corpo. Mergulhei fundo e vi um submarino no chão, com uma bandeira da Rússia estampada. Eles deviam achar que eu era inimigo, pois fui atiraram um torpedo em mim... O mísseil foi jogado com tanta força que parou bem longe dali, fazendo uma baita explosão e levantando uma onda enorme... deviei como podia e resolvi naufragar aquela coisa. Fui nadando até lá, bati na porta e deixei abrirem. Pergutaram quem era e disse que era o entregador de pizza de mitkocvitch, e eles abriram dizendo: "Po, demorou hein?"...

Voltei a nado para a superfície e emergi em meio a uma enorme festa, onde todo mundo tava correndo para chegar a algum lugar. Nisso passou um cara e levou minha carteira. Irritado, me disfarcei de escocês (ou seja lá como se escreve isso) e corri para pegar o cara - que por um acaso, era brasileiro. Invadi o lugar que eles estavam usando pra correr e segurei o cara, que deveria ter pego a carteira de todo mundo - haja vista que estava correndo de todo mundo. Peguei minha carteira se segui viagem, sendo xingado por todo mundo. Fui correndo para a Tailandia. Chegando lá, fui surfar um pouco. Mas acho que ninguém queria saber disso, todo mundo tava correndo do mar. Encarei a maior onda da minha vida, mas levei um baita caldo e fui cuspido pelo mar para fora. Caí numa terra fria, em que todo mundo estava em guerra e louvando um tal de Maradona. Fui pego por alguns caras que estavam dizendo: "Louve el Maradona, brasileño. Usted dieves fasser el sinal de la cruz tueda vez que hablarmos 'Maradona". Não entendi lhufas e gritei: PELÉ NO CÉU E NÓIS NA TERRA, MANO!

Me enfiaram num canhão e atiraram. Caí no local em que ia ser a cerimônia. Olharam espantados pra mim, por estar vivo. Fui dar um passo e tropecei, caindo de cara no chão e desmaiando de novo.



Acordei em casa, no chão do quarto, com minha mãe me chacoalhando e dizendo : "Filho, tudo bem?"

Nunca mais como antes de ir dormir

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