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28/03/2010

Technofóbicos

Tenho profunda pena dos tecnofóbicos. Você conhece o tipo: vê uma tecnologia "nova" e já diz logo "eu não preciso disso!". Ignora o fato de que tal tecnologia pode realmente ser útil - ou pior ainda, ignora o mundo a sua volta. Aliena-se a tal ponto de simplesmente não enxergar toda a tecnologia que impera em sua vida:

-A televisão que transmite o Jornal Nacional;
-Desconhece a utilidade do cinto de segurança, freios a disco, retrovisor e carro com melhor aproveitamento de combustível;
-Álias, só o fato de comer mostra a tecnologia. 90% dos alimentos no mercado são transgênicos, puramente feitos a partir da tecnologia, que são mais resistêntes a pragas e a mazelas do tempo. O tecnofóbico ainda insiste em plantar milho que já nasce com nematóides e carunchos;
-Se dependesse de um tecnofóbico, ainda conservaríamos alimentos em sal grosso e orégano;
-E, melhor ainda, não poderíamos nos comunicar com outras pessoas que estão mais longe quase que instantâneamente, sem precisar esperar por meses à fio para chegar uma carta;
-para não falar da máquina de raio X e o estetoscópio, tecnologias básicas para a medicina.

Se dependesse de um tecnofóbico, estariámos morando em cavernas ainda, morrendo de toxicoplasmose e tendo que matar um leopardo para comer.

Bem, ao menos em um ponto eles estão certos: mataríamos apenas um leopardo, e não um leão diariamente.







Guilherme se sente bem



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