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19/08/2007

O pobre menino das Clínicas

Certo dia, no qual eu estava num dia em que tudo dá errado, passei pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Não catzo, não entrei, só passei numa velocidade de fazer inveja a uma tartaruga - eu já estava com a corda no pescoço mesmo, não me custava nada pular logo, ser enforcado e chegar atrasado de vez no trampo [para que se estressar com horário?].

Eu estava caminhando e pensando no quanto a vida costumava ser dura às vezes. No quanto eu tentei e não consegui, em tudo que falhei, em tudo que tiraram de mim e no porque diabos aquele maldito trânsito não andava e me obrigava a ter que andar para uma região sem trânsito.
Nisso passou por mim um garoto andando com duas muletas.
Sim, duas. Ele não tinha uma das pernas, e a outra ele se apoiava com dificuldade.

Olhei para aquilo e imaginei o pobre garoto tendo que superar traumas no colégio, no quanto teria que sofrer para vencer na vida, na dificuldade que ele teria para, por exemplo, arrumar uma namorada - a menos que ele substituísse a perna que faltava por uma tromba de elefante.

Não tive dúvidas quanto ao que fazer.
Chutei as muletas dele. Pra aprender a se foder desde cedo (6)

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